O tratamento tem sempre de ser individualizado e adaptado a cada criança, mas as alterações da alimentação, medicação de homeopatia e homotoxicologia, suplementação vitamínica e trabalho emocional podem ser ferramentas importantes.
Cada vez mais a comida e o ambiente que nos rodeiam apresentam mais toxinas e são mais inflamatórios. Existem aditivos em muitos dos alimentos que compramos como o pão, iogurte, bolachas e até conservantes são adicionados aos alimentos frescos.
Em Medicina Integrativa consideramos alimentos mais inflamatórios: o açúcar e adoçantes, a carne de porco, o leite de vaca, o trigo e os alimentos processados com aditivos como sulfitos e glutamato, entre outros.
Alterando a alimentação do seu filho e da sua família vai permitir ao vosso sistema imune estar mais reforçado e responder melhor aos vírus e bactérias.
A Homotoxicologia, atualmente também chamada de medicina de biorregulação, é uma ciência fundada na Alemanha no século passado que tenta conciliar a homeopatia com a medicina convencional. Os medicamentos com baixas doses de antigénio tem o objetivo de fortalecer o sistema imune e eliminar as toxinas do corpo. Com a ajuda desta medicação o organismo fica menos inflamado e tem maior capacidade de responder as infeções. A homeopatia também pode ajudar, até na parte emocional.
A vitamina c é antioxidante, reforça o sistema imune, aumenta a absorção de ferro e deve ser utilizada na criança para a prevenção de infeções especialmente nos meses de inverno em conjunto com a vitamina D. Em casos específicos pode ser associado zinco ou ómega-3 livre de metais pesados. A qualidade (cuidado com os aditivos) e a dose dos suplementos tem de ser sempre ajustados a cada criança.
Todos somos afetados pelas nossas emoções e, quando estas estão desequilibradas, podemos ficar doentes. Isto é mais frequente na criança, que não apresenta ainda ferramentas para gerir as emoções e pode somatizar e acabar por ficar doente. Se ensinar os seus filhos a gerir os desequilíbrio das suas emoções eles vão crescer mais fortes, resilientes e saudáveis.
O tratamento deve ter sempre em conta as características únicas do seu filho: o tipo de infeções que faz, se tomou muitos antibióticos ou fez muito tempo corticoides, a alimentação que faz e fez desde o nascimento, exposição a toxinas, o ambiente está inserido (família, escola, amigos) e a sua maneira de ser e reagir perante as diferentes situações.
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